Quinta-Feira, 08 de maio de 2025

Postado às 09h15 | 07 Mai 2025 | redação Prefeitura de Mossoró abandona posto de saúde no conjunto Cidade Oeste

Crédito da foto: Otávio Lopes Posto de saúde destruído no conjunto Cidade Oeste

Por Amina Costa / Jornal de Fato

Os moradores do conjunto Cidade Oeste, no bairro Itapetinga, em Mossoró, estão solicitando que a Prefeitura de Mossoró adote providências em relação à Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro, que está completamente abandonada, prejudicando a assistência à saúde da população daquela localidade. A comunidade pede que, além da reabertura da unidade, seja feita a reforma e ampliação do local.

A reportagem do JORNAL DE FATO conversou com Otávio Lopes sobre o assunto. Ele ainda não reside no local, mas informou estar preocupado com a situação, uma vez que vai se mudar para a localidade muito em breve. “Eu tenho interesse nessa situação porque estou construindo uma casa na localidade e, em breve, estarei me mudando para a região”, destacou.

Otávio Lopes informou à reportagem que o posto de saúde foi construído pela empresa responsável pelo conjunto e entregue à Prefeitura de Mossoró. “Infelizmente, a Prefeitura, desde outras gestões, não se pronunciou sobre nada. A comunidade vem cobrando há tempos e, no primeiro mandato do prefeito Allyson ele fez uma promessa de campanha de que iria resolver a situação, mas nada foi feito”, disse.

O futuro morador da localidade informa que, além da reabertura do local, os moradores pedem que seja feita uma reforma e ampliação da unidade, apontando que há espaço suficiente no terreno. “As pessoas nos procuram para fazer alguma reivindicação, para que venha a ser realizada a ampliação do postinho. Lá tem terreno suficiente para fazer ampliação”, afirma.

Uma grande preocupação de Otávio Lopes é que, por não ter um posto de saúde próximo, os moradores do conjunto não têm acesso fácil a atendimento médico nem vacinação. Ele comentou também que, diante do abandono da unidade, os moradores que precisam de atendimento têm que percorrer uma distância de 5 km a 6 km em busca de atendimento. “Quando se precisa de um atendimento, as pessoas vão para o Bom Jesus, na Lagoa do Mato e até mesmo no Belo Horizonte, que chega a ser 5 km a 6 km de distância do conjunto. Muitas vezes eles não têm condições de ir, nem transporte”, relata.

A falta de uma unidade de saúde no local é vista pelos moradores como um descaso da Prefeitura, já que se trata de uma região bastante habitada. “A comunidade não tem vacinação, não tem nenhum atendimento da área da saúde, é uma área já muito habitada e é necessário que a Secretaria de Saúde resolva isso para que possa prestar o serviço de saúde melhorado para aquela comunidade. Além disso, não houve nenhuma informação por parte da gestão em relação a algum trabalho de recuperação daquele posto de saúde”, conclui.

 

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