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Postado às 11h16 | 08 Fev 2017 | Cesar Santos Prefeita Rosalba, com os deputados Beto e Larissa, em Brasí­lia, no anúncia de reajuste da merenda escolar

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Blog do César Santos

Os valores repassados pela União a estados e municípios para a complementação da merenda escolar terão agora seu primeiro reajuste após sete anos.

O aumento está sendo anunciado pelo presidente Michel Temer (PMDB) e pelo ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), em cerimônia no Palácio do Planalto.

Os R$ 465 milhões a mais, a serem liberados por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em 2017, beneficiarão 41 milhões de estudantes.

O reajuste será de 20% para alunos dos ensinos fundamental e médio, público que representa 71% dos atendidos pelo programa. Os demais terão aumento médio de 7%. Esses percentual referem-se ao reajuste per capita a ser aplicado.

O orçamento do Pnae para 2017 é de R$ 4,15 bilhões. Desse total, R$ 1,24 bilhão têm como destino a compra de alimentos produzidos por agricultores familiares.

“O acesso à alimentação de qualidade, à merenda, é uma condição indispensável para um bom aprendizado. Desde 2010 o valor da merenda não tinha qualquer reajuste repassado para os governos estaduais e municipais”, disse o ministro, ao abrir a cerimônia.

A prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini (PP), participa do evento. Ela chegou acompanhada do deputado federal Beto Rosado (PP) e da deputada estadual Larissa Rosado (PSB).

"Esse é um programa importante, que vai ser ampliado em Mossoró", disse Rosalba.

Segundo o Ministério da Educação, os repasses aos municípios serão corrigidos acima de 10%. Para os destinados a municípios com até 20 mil habitantes, os repasses terão aumento de 15%. “Eles passarão a receber R$ 231 mil, enquanto os municípios com até 50 mil habitantes receberão R$ 429 mil [12% de reajuste]”, informou o ministro Mendonça Filho. Esses valores têm como referência 200 dias letivos por ano e serão repassados a cada 20 dias letivos.

Municípios com até 100 mil habitantes receberão R$ 993,4 mil; e os com até 500 mil habitantes, R$ 2,83 milhões, o que corresponde a reajustes de 12% e 13% respectivamente.

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