No trimestre de outubro a dezembro, o Brasil tinha 12,3 milhões de pessoas desocupadas, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua.
O desemprego subiu para 12% no quarto trimestre do ano passado. No ano de 2016, a taxa média de desocupação ficou em 11,5%. Essa é a maior taxa da série do indicador, iniciada em 2012.
Já a população ocupada somou 90,3 milhões de pessoas. Em relação ao trimestre anterior, esse número cresceu 0,5%, mas frente ao quarto trimestre de 2015, caiu 2,1%.
Desse total, 34 milhões de pessoas que estavam empregadas no setor privada tinham carteira de trabalho assinada. Do terceiro para o quarto trimestre, não houve alteração no contingente, no entanto, recuou quase 4% na comparação com o final do ano anterior.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.043) registrou estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 2.026) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.033).
A massa de rendimento real habitual (R$ 180,0 bilhões) aumentou (1,2%) frente ao trimestre anterior (R$ 177,8 bilhões) e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 182,2 bilhões).
A categoria dos conta própria (22,1 milhões de pessoas) registrou expansão (1,3%) frente ao trimestre de julho a setembro de 2016 (mais 274 mil pessoas). Em relação ao mesmo período do ano anterior o movimento foi de queda (3,4%, ou seja, - 784 mil pessoas).
As informações são coletadas em 211.344 domicílios, em cerca de 3.500 cidades.
Tags:
