Terça-Feira, 30 de abril de 2024

Postado às 10h26 | 24 Jan 2017 | Sidney Jose Pouca mudança

Estadual 2017 se apresenta sem novidades; FNF não combate a sazonalidade dos clubes

Crédito da foto: O campeonato começa neste sábado, 14, e terminará no dia 29 de abril

OCampeonato Potiguar de 2017 tem pouca novidades em relação è edição passada. Apenas uma alteração no regulamento no que diz respeito à reta final de cada turno e a presença do Santa Cruz de Natal, campeão da segunda divisão. no lugar do Palmeira de Goianinha, equipe que foi rebaixada no ano passado.
A mudança no regulamento é porque, em vez de um jogo como aconteceu em 2016, agora a final dos dois turnos serão disputadas em duas partidas, com a vantagem de dois empates para o time de melhor índice técnico, considerando a fase classificatória. Lembrando que o segundo jogo da final segue com o mando de campo pertencendo à Federação em comum acordo com os clubes.
No mais, o campeonato será o mesmo, com a participação de oito equipes jogando entre si no 1º turno com os jogos no sistema de “ida” e no 2º turno acontecendo os jogos da “volta”, no caso o mando de campo invertido.
As equipes participantes são ABC, América, Potiguar, Baraúnas, Globo de Ceará-Mirim, Alecrim, Santa Cruz de Natal e Assu.
O campeonato, que começa neste sábado, 14, e termina no dia 29 de abril, distribui três vagas na Copa do Brasil, duas vagas na Copa do Nordeste e dois acessos para a Série D do Campeonato Brasileiro. A conquista de um turno vale pelo menos o acesso à Copa do Brasil e Copa do Nordeste.

AUSENCIA DE OUTRO
CAMPEONATO E TÁTICA
No Rio Grande do Norte, existe apenas uma competição caseira para os clubes da 1ª divisão, no caso o Campeonato Estadual. Significa dizer que, ao fim do certame regional, os times que não conseguem vaga para o Campeonato Brasileiro terminam desativando o futebol profissional, tornando-se assim sazonais. E essa sazonalidade é muito ruim porque os distanciam da torcida e das parcerias.
O Estatuto do Torcedor determina a gestora, no caso a organização do futebol (federações), que viabilizem eventos para que os seus filiados possam estar pelo menos 8 meses em atividade. Aqui no Rio Grande do Nordeste, esse documento não é respeitado.
A gestão atual da Federação Norte-riograndense de Futebol (FNF) procura ter um bom relacionamento com os clubes os apoiando financeiramente dentro das suas possibilidades, e essa tática tem dado certo.
Os clubes não reclamam da falta de um segundo campeonato e se contentam da forma como está.
O presidente da FNF, José Vanildo, num passado recente, responsabilizou a ausência de um segundo campeonato no Estado à estrutura precária dos clubes.
 

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