Quinta-Feira, 25 de abril de 2024

Postado às 08h18 | 24 Dez 2016 | Edinaldo Moreno Casos de virose da mosca aumentam com iní­cio do perí­odo chuvoso

Nesse perí­odo aumenta a proliferação dos insetos

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Informações repassadas pela Secretaria Municipal de Saúde dão conta de que o número de pacientes atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Mossoró com sintomas relacionados à “virose da mosca” aumentou nos últimos dias. Os sintomas mais comuns da doença são vômito, diarreia e febre.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde informou que o aumento desses casos pode estar relacionado às chuvas que vêm ocorrendo no município há alguns dias, provocando a chegada das moscas. Alguns moradores de conjuntos residenciais localizados no Quintas do Lago, Alphavile e Abolição V reclamam da grande quantidade dos insetos nas suas residências.

As moscas sentam nos alimentos ou até na água e podem transportar vírus e bactérias. Por isso, o perigo em ingerir alimentos que tiveram contato com os insetos. Os casos da virose da mosca aumentaram com a chegada do período chuvoso, época em que também se aumenta a proliferação desses insetos.

Para se prevenir da doença, é preciso lavar bem as mãos e os alimentos antes de comer e conservá-los na geladeira ou cobertos. Manter a higiene da casa também pode afastar as moscas. Também é aconselhado beber muita água. As moscas circulam em vários lugares, como lixo, comidas estragadas e animais em estado de putrefação.

Na UPA do Belo Horizonte, a quantidade de atendimento ao público que apresenta sintomas relacionados à virose da mosca já é bem maior do que nos meses anteriores. A Secretaria de Saúde pede para que a população tome as precauções necessárias para não ingerir alimentos contaminados, a fim de evitar a desidratação do paciente.

Na maioria dos casos de contaminação, não há necessidade de internação. O tratamento é feito com hidratação oral. Se houver mais de dez evacuações por dia, com vômito, é preciso reidratação venosa, por algumas horas, em unidade de atendimento médico.

Os moradores dos bairros citados alegam que a falta de limpeza periódica é a principal causa da proliferação dos insetos. Eles afirmam também que realizam a limpeza com freqüência, mas as atitudes não estão sendo suficientes para reduzir a quantidade de moscas.

No início deste ano, junto com a febre chikungunya, aconteceu um surto da virose da mosca, que lotou as unidades hospitalares de Mossoró. De acordo com a Secretaria de Saúde, a tendência é de que os casos de virose provocada por moscas aumentem até que o período chuvoso acabe.

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