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Postado às 17h57 | 30 Nov 2016 | Cesar Santos Avião da Lamia não parou para reabastecer por causa de atraso

Revelação é feita por filho de copiloto Ovar Goytia

Crédito da foto: Avião da Lamia que sofreu o acidente com a Chapecoense

Globoesporte.com

Em  uma entrevista reveladora ao site boliviano "El Deber", Bruno Fernando Goytia Gómez, filho do copiloto Ovar Goytia, afirmou nesta quarta-feira que o avião da Lamia que sofreu o acidente com a Chapecoense na Colômbia só não parou para reabastecer no caminho porque houve atraso no voo comercial que fez o trajeto de São Paulo até Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

Segundo o jovem de 18 anos, o plano inicial era que a aeronave da Lamia parasse na cidade de Cobija, no norte da Bolívia, onde colocaria mais combustível antes de seguir voo para Medellín. No entanto, como o voo da BoA (Boliviana de Aviación) atrasou cerca de 50 minutos para sair do Brasil, optou-se por abastecer completamente o avião e ir direto para o destino final. O motivo seria a impossibilidade do aeroporto de Cobija para receber voos à noite, por falta de iluminação adequada. 

- Pelo que eu tinha entendido, haveria uma escala em Cobija. Mas o avião que estava trazendo os jogadores da Chapecoense a Bolívia teve um atraso. Então, não podia aterrissar em Cobija, não há operações noturnas em Cobija, pois não há luz na pista, aí tomou-se esta decisão de encher o tanque por completo. Além disso, os jogadores tinham que treinar. E dava para chegar até lá, mas colocaram em espera e isso consumiu todo o combustível - disse Bruno, que está em seu último ano de estudo de pilotagem de aviões.

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