SAMA reclama que Prefeitura não pagou o mês de agosto
Fabio Vale/Da Redação
Alegando falta de pagamento, a diretoria da SAMA, empresa que presta serviços médicos à Prefeitura Municipal de Mossoró, anunciou nesta terça-feira (29) que poderá suspender atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade.
Através do Memorando 153/2016-Circular, publicado no site oficial da Sama, a empresa informou que 'até o presente momento não visualizou o repasse referente a parcela da contra-prestação dos serviços prestados nas UPAS de Mossoró que remontam ao mês de agosto, com data prevista, sugerida e acordada pela própria Administração municipal para o dia 25 passado'.
O documento reitera a decisão definida em um assembleía geral realizada no último dia 26 de setembro, que deliberou pela suspensão dos serviços médicos à partir das 07 horas desta quinta-feira (01), "caso até a véspera não conste pagamento do mês realizado de agosto".
Segundo o Memorando, caso o acordo firmado com a PMM de pagamento do terço da dívida mensal a ser quitada semanalmente não seja cumprido, a suspensão dos serviços médicos em todas as UPAs da cidade ocorrerá sempre às 7:00h do sábado seguinte ao inadimplemento da parcela avençada, sendo que a condição será avisada imediatamente ao fim do expediente bancário de cada sexta-feira, a partir desta do dia 02 de dezembro.
"Caso se confirme a suspensão, fica determinado a toda equipe de apoio da empresa desativar e recolher imediatamente os sistemas de detecção biométrica, equipamentos de apoio, bem como todo e qualquer bem tombado por esta empresa que esteja nas dependências das Unidades, que permanecerão sob interdição ética até disposição em contrário", destaca trecho do documento.
Ainda de acordo com o Memorando, a medida acima só não será implementada caso haja visualização dos valores na conta da empresa; a Administração da PMM envie o competente comprovante bancário ou decisão judicial em contrário. "Esclarecemos que esta Direção Administrativa notifica neste ato, novamente a Secretaria de Saúde do Município, bem como o órgão correlato estadual e as instituições de fiscalização e defesa da Profissão e da Sociedade nos termos decididos na já mencionada Assembleia, ratificada por decisão do colegiado de diretoria e consultoria jurídica desta empresa".
O documento, assinado pelo sócio administrador – diretor técnico, Francisco Diego Costa Dantas, diz também que espera que sejam cumpridos os compromissos assumidos mantendo-se a assistência médica aos usuários no nível de excelência já reconhecida, merecendo, pois, realmente o máximo esforço da administração municipal pela importância para a população dos serviços atingidos, assim evitando qualquer instabilidade nestes.
Até a publicação desta matéria, a PMM ainda não tinha divulgado nenhum posicionamento sobre o caso.
Tags:
