Quinta-Feira, 28 de março de 2024

Postado às 08h22 | 19 Nov 2016 | Cesar Santos Juiz cassa mandatos dos vereadores Cláudionor dos Santos e Izabel

Izabel Montenegro renovou mandato nas eleições de 2 de outubro; corre o risco de não ser dimplomada

Crédito da foto: Web Vereador Alex Moacir, ex-ministro Henrique Alves com Izabel Montenegro e Claudionor dos Santos, os d

Com as informações do blog do Bruno Barreto:

O juiz da 3ª Vara Criminal Cláudio Mendes Junior em novo julgamento de processos decorrentes da Operação Sal Grosso decretou as perdas dos mandatos eletivos dos vereadores Claudionor dos Santos (PEN) e Izabel Montenegro (PMDB), esta última reeleita. A sentença de 7 de novembro de 2016 é relativa aos empréstimos consignados realizados sem o devido desconto nos contracheques.

Alegando desconhecer que o vereador Manoel Bezerra de Maria (PRTB), que foi reeleito, ocupe cargo público ele não decretou a perda de mandato. Esse dado certamente será reparado na decisão quando o magistrado se der conta do equívoco.

Na sentença ele ainda decretou também a perda do cargo de auditor fiscal do município do ex-presidente da Câmara Municipal Junior Escóssia, que está afastado da política há oito anos. Ele ainda foi condenado “a seis anos e quatro meses de reclusão e mais trinta e um dias-multa no valor de dois salários mínimos cada, portanto superior a

04 anos”.

Ele alegou em todos os casos falta de comprometimento ético para aplicar.

Izabel, Manoel Bezerra e Claudionor dos Santos também tiveram mantidas as condenações a cinco anos e quatro meses de reclusão e vinte e seis dias multa no valor de dois salários mínimos cada. A mesma pena foi aplicada aos ex-vereadores Osnildo Morais (PHS), Gilvanda Peixoto, Aluízio Feitosa (PTD), Benjamim Machado (PR) e Daniel Gomes (PSD). Destes cinco apenas Gilvanda não tentou retornar à casa legislativa este ano.

O magistrado decidiu que todos poderão recorrer em liberdade.

Operação

A Operação Sal Grosso foi realizada em 14 de novembro de 2007 pelo Ministério Público com o objetivo de apurar irregularidades no pagamento de diárias, empréstimos consignados e uso de verbas de gabinete.

Essa é a terceira vez que o juiz Cláudio Mendes aplica a mesma sentença para os condenados sendo desta vez com o acrescimento da decretação da perda dos cargos públicos.

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